quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mudança Organizacional

“Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”
Leon Tolstoi - Livro: A Manhã de Um Senhor

De acordo com o Dr. Tadeu de Alvarenga, Consultor de Empresas e Palestrante nas Áreas de Atendimento ao Cliente, Vendas e Liderança, um dos maiores impedimentos à Mudança, tanto para pessoas quanto para organizações, é justamente a crença de que alguma coisa é complexa demais para ser mudada. Isso acontece, principalmente, porque o ser humano tem uma tendência natural a se deixar deslumbrar pelo complexo e a desprezar o simples.
Quando isso ocorre é cometido um erro, pois se perde a oportunidade de fazer a mudança constante, que está nas coisas simples. Começando aos poucos, pelas coisas simples e constantes, é que uma grande e complexa mudança se torna tangível.
As empresas que não acompanham as mudanças, nos processos, convívios, estratégias, se deparam tarde demais com a situação não desejada e nesse momento, a mudança é muito mais difícil de fazer, porque se a organização não se atualizou com as mudanças constantes e simples, não será de uma hora para outra que fará uma mudança grande e complexa.
Por isso, muitas empresas têm que questionar seus processos, comportamentos e atitudes em relação a diversos assuntos. Sempre ter em mente que forma ela consegue modificar e mover comportamentos pessoais para transformar o todo.
No filme Grupo de Macacos (
http://www.youtube.com/watch?v=2sqsXESSIRQ), conseguimos visualizar na prática de como certas ações pessoais, que não são questionadas a mudanças, impactam nessas transformações positivas para as organizações.

A Comunicação Interna, nesse quadro, tem o objetivo de mostrar para os profissionais o verdadeiro sentido da mudança, do constante questionamento dos processos e, com isso, a visualização de melhores resultados. Para essas transformações ocorrerem dentro da organização, a equipe de Comunicação Interna deve ter em mente que os profissionais são seres emocionais e comportamentais e não somente lógicos, por isso não basta apenas deixar bem claras e comunicadas as novas necessidades. O que tem que ser feito é transformar hábitos e desenvolver novos comportamentos, levando em conta todo o campo perceptivo dos colaboradores, buscando envolvê-los em prol dos resultados. Tudo isso com comprometimento e tempo.
Palestras e treinamentos pontuais, não serviriam para mover e mudar posturas. Para isso, haveria de ser um processo contínuo de envolvimento nos projetos.
Os dois aspectos a serem considerados pela Comunicação Interna, para o processo de mudanças, são o “entender” e o “sentir” dos profissionais. O primeiro diz respeito a emitir informações necessárias e o segundo, é o que deixa o trabalho completo, pois trabalha a sensibilização e o conteúdo emocional das pessoas. Os profissionais se unem por uma causa, se flexibilizam ao máximo, buscando o caminho mais curto e viável para atingir o objetivo, gerar a Mudança Organizacional.

2 comentários:

  1. Minha opinião é que mudança de atitude é algo complexo. Só endomarketing não seria capaz de promover. É necessária uma ação conjunta de área de comunicação com a liderança para tratar do assunto.

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